quarta-feira, 27 de maio de 2015

ALMA NUA...

ALMA NUA
Flores mortas despencam das árvores
escurecendo mais cedo os dias de outono
cobrindo de frio o outono da alma
que entristece os olhos e tira o sono
As folhas secas forram o chäo
formando um tapete sem cor e sem vida
A cortina da noite invade o dia
deixando a alma nua, calada e sombria
A voz do silêncio sufoca o grito
num peito apertado, que chora aflito!


Neusa Conti Staut

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